Ponto de Cultura Espaço Panorama

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O Ponto de Cultura Espaço Panorama conecta e potencializa ações contínuas da Associação Cultural Panorama/ ACPAN, nascidas dentro do Festival Panorama, antes chamado de Panorama de Dança, mas que passaram a ter uma vida independente do festival. São iniciativas de produção, formação e sensibilização para dança em projetos de fomento, apoio e disseminação da dança contemporânea a nível nacional e internacional. Suas principais atividades são as oficinas de sensibilização pela dança e as atividades relacionadas à Videoteca Panorama. Atualmente a equipe é constituída por Eduardo Bonito, Carla Strachmann, Adriano Gonzaga e Marília Petrechen. O Ponto de Cultura Espaço Panorama é parte do Programa Cultura Viva/ MINC de fomento à produção cultural.

Espaço Panorama


Tabela de conteúdo

Breve Histórico

O Espaço Panorama foi credenciado como Ponto de Cultura através do Programa Cultura Viva, ligado à Secretaria de Estado de Cultura/ SEC, Rede de Pontos de Cultura do Estado do Rio, em outubro de 2010. Iniciou suas atividades em janeiro de 2011 e finaliza sua trajetória trienal em novembro de 2013. Ao longo dos anos foi responsável por diversas ações voltadas para disseminação da dança e das artes cênicas, potencializou iniciativas já existentes na ACPAN, ou que careciam de estrutura específica para serem realizadas. Projetos que estavam sendo adiados por falta de orçamento ou de pessoal, ganharam vida através da dedicação de sua equipe. Dessa forma, o Ponto de Cultura Espaço Panorama se desenvolveu nas áreas pedagógica e de documentação e registro.


As atividades, divididas em oficinas de sensibilização do olhar e Videoteca Panorama, também contaram com o aporte do programa de fomento para se estabelecerem em infra-estrutura e equipe especializada. O Programa Cultura Viva contribui, especialmente, com a compra de equipamentos e materiais, que dinamizaram as ações pretendidas.


A participação do Espaço Panorama como Ponto de Cultura também promoveu sua integração com outros agentes de produção de cultura, a Teia de Pontos de Cultura, que conetca pontos de cultura de todo Brasil. Dessa forma possibilitou o intercâmbio de experiências, a troca, a discussão continuada a respeito do desenvolvimento da cultura em nosso país.

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Teia 2012. Encontro Regional de Pontos de Cultura. Paraty, Quilombo Campinho da Independência.


Videoteca Panorama

A Videoteca Panorama conta com um acervo de 2000 vídeos de dança, enviados à Associação Cultural Panorama por artistas/autores de todo o mundo, interessados em fazer parte do festival. O acervo é formado principalmente por registros de espetáculos, mas possui também documentários, videodanças e work in progress. Encontra-se disponível para pesquisa pública, e já vem sendo exibido em debates, seminários, conferências e mostras temáticas, desde 2010.


Começou a ser organizado em 2007, por iniciativa de Eduardo Bonito e Isabel Ferreira, seguida de Sandro Amaral e Thiago Granato, colaborações de Nayse Lopez, Leonel Brum e Lia Rodrigues. Contou com a dedicação de Mélanie Fréguin, Ioli Georgila, Phoebe Davies e Paula Gorini e, em 2013, encontra-se aos cuidados de Marilia Petrechen e Adriano Gonzaga. Desde o início, o objetivo foi de tornar público uma coleção especializada que crescia a cada ano.


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Cartaz de divulgação da mostra que inaugurou a coleção em Maputo, em 2012.


A Videoteca Panorama não possui fins lucrativos e replicou parte de seu acervo para as 3 graduações de dança do Rio: UFRJ, Faculdade Angel Vianna e UniverCidade. Fechou parcerias internacionais de acervo, como o Centro Cultural Franco-Moçambicano, de Maputo, que atualmente acolhe 50 títulos de dança contemporânea doados pela Videoteca; e com a Live Art Development Agency, LADA (Reino Unido), através de um corpo específico de publicações direcionadas à produção de arte e direitos humanos. A Library of Performing Rights, ou Biblioteca de Arte e Direitos Humanos, é uma parceria entre a instituição inglesa e a Associação Cultural Panorama. Fez sua primeira exibição, marcando sua inauguração como acervo itinerante em tour no Centro Cultural Banco do Brasil, em 2012, durante o Festival Panorama.


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Instalação Videoteca Panorama durante Festival Panorama 2012.


A Videoteca Panorama também fechou parceria com o grupo de pesquisa "Reestruturando a História da Dança Contemporânea", coordenado pela coreógrafa e pesquisadora Flavia Meirelles e mais recentemente com o grupo "Temas de Dança".


Atualmente está instalada na sede da Associação Cultural Panorama, no mezanino, aberta ao público para visitação. Foi lançada oficialmente em junho de 2013 com uma Sessão de Vídeos na Praça. A Videoteca possui, ainda, um caráter itinerante e já fez exibições públicas para diversos públicos: no evento "Dias de Dança na Região Serrana", em parceria com o Ponto de Cultura Rural Sobrado Cultural, na Penitenciária Talavera Bruce, no programa de ocupação artística do Teatro Cacilda Becker de 2012, Dança pra Cacilda, entre outros.

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Oficinas de Sensibilização do Olhar

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Ofinas com Beth Albano, colônia de férias em Tarituba, janeiro de 2012.

As oficinas do Ponto de Cultura Espaço Panorama têm como objetivo criar um espaço de formação continuada, com atividades relacionadas à prática e à teoria da dança contemporânea para um público diverso. Dentro da mesma linha de atuação do programa de Formação de Platéia do Festival Panorama (Entrando na Dança), são realizadas atividades em instituições parceiras da Associação Cultural Panorama, que atendem diretamente pessoas em condições sócio-econômicas menos favorecidas, e que, consequentemente, vivem à margem da produção cultural de nossa cidade.


"Este projeto nasceu no programa de Formação de Público do Festival Panorama de Dança, exatamente por percebermos
que diante de pessoas ávidas de conhecimento, de crianças sabidas, levadas e vivas, a primeira tarefa é investir
e estimular a construção de um grupo. Não um grupo qualquer, mas um coletivo de pessoas cheias de expectativas,
com objetivo de aprender, de construir conhecimento, de fazer contato com a riqueza da Arte e da Cultura."
(Carla Strachmann, coordenadora pedagógica do Espaço Panorama)


O trabalho de formação de platéia atua agora com planejamento continuado e de aprofundamento, através de projetos pilotos como estratégias de "sensibilização do olhar". Em 2011 e 2012, os “projetos pilotos” se estabeleceram com o grupo de detentas da Peniteciária Talavera Bruce, o grupo de crianças da UNAPE - Unidade de Antendimento ao Pré-Escolar, no morro Dona Marta, e o grupo de usuários de saúde mental do IPUB - Instituto de Psiquiatria da UFRJ, que continuou atuante em 2013.


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IPUB: foto preserva a identidade dos usuários.


Dentro das atividades específicas desenvolvidas no IPUB, as oficinas de sensibilização do olhar buscaram trabalhar a consciência corporal, segmentando as partes do corpo para entendê-lo como unidade de movimento: diferentes formas relacionais, relação com o seu próprio corpo e com o outro; relação espacial, corpo e espaço e dois corpos em relação no espaço. Os facilitadores responsáveis pelas oficinas em 2012 foram: Bruna Savaget e Bernardo Zabalaga. Segundo os facilitadores, o trabalho desenvolvido no Instituto de Psiquiatria não pretende ocupar o lugar de terapia. As oficinas de expressão corporal estão orientadas principalmente na sensibilização do olhar e do corpo para expressão artística, aproximando os usuários do fazer artístico de dança, criando novos espaços de reconhecimento e afeto, e ampliando a percepção corporal.


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Oficina de dança com Michel Groisman. Dias de Dança na Região Serrana, parceria com Ponto de Cultura Rural - Sobrado Cultural. Bom Jardim, 2011.


Dessa forma, as oficinas de sensibilização buscam priorizar o atendimento em locais que carecem de acesso às expressões de arte e cultura, tanto no que diz respeito à fruiçnao quanto à produção criativa, formação profissional e debate. As oficinas são realizadas de forma itinerante, levando a estrutura e a prática para os locais onde serão realizadas. A ideia central desta atividade é a promoção da troca cultural, artística e educacional. Seu objetivo é incentivar a maior sensibilização estética e contribuir com o reconhecimento dos direitos sociais e culturais inerentes a todos.


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