Deborah Colker
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- | + | Deborah Colker, além de dançar e coreografar, cursou psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano por dez anos. A partir da década de 80, foi bailarina, coreógrafa e ministrou aulas por oito anos no Grupo Coringa, dirigido por Graciela Figueroa. | |
- | + | Deborah, em 1984, foi convidada por Dina Sfat para coreografar os movimentos da peça “A Irresistível Aventura”, com direção de Domingos de Oliveira, dando início ao que seria a vertente mais importante de sua carreira nos dez anos seguintes. Trabalhou com os principais diretores e atores do país em espetáculos como “Escola de Bufões” de Moacyr Góes, “Macbeth” de Ulysses Cruz com Antônio Fagundes, “Sonhos de Uma Noite de Verão” de Werner Herzog, “A Serpente” de Antônio Abujamra e “Uma Noite na Lua” de João Falcão com Marco Nanini. | |
- | + | Em 1994 fundou a [[Companhia de Dança Deborah Colker]], a qual possui diversos trabalhos assinados por Deborah. | |
+ | As criações de Deborah Colker possuem características bem peculiares, uma vez que esta desafia os limites físicos dos bailarinos, realizando uma integração entre artes que possibilitam criar relações entre movimento e espaço. | ||
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- | + | ==Histórico== | |
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- | + | Deborah é descendente de uma tradicional família judaica. Os avós das duas partes deixaram a Rússia após a Primeira Guerra e se instalaram no Rio. Seus pais, ambos formados em arquitetura, matricularam os três filhos, dois meninos e a caçula, Deborah, em uma escola judaica no Rio de Janeiro. Por incentivo dos pais, Deborah começou a tocar piano aos cinco anos. | |
- | + | Deborah Colker não se limitou apenas ao mundo da música, assim, passou também a jogar vôlei, aonde chegou a fazer teste para a seleção carioca. | |
- | + | Aos 16 anos começou a viver uma crise de adolescência, onde largou todas as suas atividades e pois queria viver aventuras de uma adolescente sem responsabilidades. A dança lhe salvou da depressão. Aos 17, se dividia entre balé, sapateado, dança moderna e psicologia, na PUC. | |
- | + | Aos 18, entrou em contato com o teatro e virou diretora de movimento no Grupo Coringa, onde fazia a preparação corporal dos atores. | |
- | + | Após alguns anos no Grupo, conheceu Cafi, fotógrafo 12 anos mais velho, e se apaixonou. Tiveram dois filhos: Clara, 27, coordenadora do [[Centro de Movimento Deborah Colker]], e Miguel, 24, produtor. | |
- | + | Nos dez anos juntos, foi introduzida ao povo do rock. Dirigiu "Básico Instinto" para Fausto Fawcet; conduziu Fernanda Abreu em clipes. | |
+ | Aos 33 anos, decidiu montar a Companhia de Dança Deborah Colker. | ||
- | + | Em 2001, Deborah ganhou o Prêmio Laurence Olivier. | |
- | + | Em 2009, Deborah criou e dirigiu o espetáculo Ovo, do Cirque Du Soleil, sendo a primeira mulher a realizar tal feito. | |
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+ | A Companhia surgiu em 1993, a partir das aulas ministradas por Deborah Colker nos salões do clube Casa do Minho. A oportunidade de estreia da companhia apareceu a partir do projeto “O Globo em Movimento” (1994), no qual Deborah fazia parte. O Grupo se apresentou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em programa duplo com o Grupo Momix. | ||
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+ | A partir de 1997 a Petrobrás passa a ser patrocinadora exclusiva da Companhia. Esse fato se deu devido a grande repercussão do primeiro trabalho, e ainda hoje possibilita que a companhia realize grandes produções no panorama da dança mundial. | ||
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+ | Entre as características da companhia é notável a integração entre diversas técnicas corporais contemporâneas, as quais trazem vitalidade, força, destreza e vigor à dança. A companhia busca em seus trabalhos incluir o estudo dos movimentos, dos planos verticais e horizontais, relacionar arquitetura e dança, as valências de profundidade e volume, o movimento cotidiano e o espaço. | ||
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+ | O Centro de Movimento Deborah Colker foi criado em 2005, com a filosofia de que “através do movimento, o ser humano desenvolve seu corpo, sua inteligência, confiança e habilidade de se comunicar e se expressar”. | ||
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+ | A escola oferece várias técnicas de movimento e possui foco na integração entre dança e outras formas de arte. Essa integração proporciona para os alunos um conhecimento fundamental para a formação de um corpo potente e criativo. O objetivo é, através da arte, e principalmente da dança, proporcionar encontros entre pessoas, desde crianças à adultos, sendo elas iniciantes ou profissionais. | ||
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+ | Vale ressaltar que o Centro de Movimento está localizado no mesmo lugar onde funciona a [[Companhia de Dança Deborah Colker]], desta forma, a relação entre profissionais e alunos acontece da integração de educação, formação, criatividade e experimentação, proporcionando trocas de experiências que enriquecem a vivencia na escola. | ||
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+ | ==Referências== | ||
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+ | Centro de Movimento Deborah Colker. Disponível em: < http://www.cmdc.art.br/> Acesso em: 09 de ago. de 2013. | ||
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+ | Companhia de Dança Deborah Colker. Disponível em: < http://www.ciadeborahcolker.com.br/br/> Acesso em: 10 de ago. de 2013. | ||
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+ | SILVA, Adriana Ferreira. Deborah Colker vive auge na carreira e um enorme drama pessoal. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/serafina/1066275-deborah-colker-vive-auge-na-carreira-e-um-enorme-drama-pessoal.shtml> Acesso em: 15 de ago. de 2013. |
Edição atual tal como 13h46min de 5 de setembro de 2013
Deborah Colker, além de dançar e coreografar, cursou psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano por dez anos. A partir da década de 80, foi bailarina, coreógrafa e ministrou aulas por oito anos no Grupo Coringa, dirigido por Graciela Figueroa.
Deborah, em 1984, foi convidada por Dina Sfat para coreografar os movimentos da peça “A Irresistível Aventura”, com direção de Domingos de Oliveira, dando início ao que seria a vertente mais importante de sua carreira nos dez anos seguintes. Trabalhou com os principais diretores e atores do país em espetáculos como “Escola de Bufões” de Moacyr Góes, “Macbeth” de Ulysses Cruz com Antônio Fagundes, “Sonhos de Uma Noite de Verão” de Werner Herzog, “A Serpente” de Antônio Abujamra e “Uma Noite na Lua” de João Falcão com Marco Nanini.
Em 1994 fundou a Companhia de Dança Deborah Colker, a qual possui diversos trabalhos assinados por Deborah. As criações de Deborah Colker possuem características bem peculiares, uma vez que esta desafia os limites físicos dos bailarinos, realizando uma integração entre artes que possibilitam criar relações entre movimento e espaço.
Tabela de conteúdo |
Histórico
Deborah é descendente de uma tradicional família judaica. Os avós das duas partes deixaram a Rússia após a Primeira Guerra e se instalaram no Rio. Seus pais, ambos formados em arquitetura, matricularam os três filhos, dois meninos e a caçula, Deborah, em uma escola judaica no Rio de Janeiro. Por incentivo dos pais, Deborah começou a tocar piano aos cinco anos.
Deborah Colker não se limitou apenas ao mundo da música, assim, passou também a jogar vôlei, aonde chegou a fazer teste para a seleção carioca.
Aos 16 anos começou a viver uma crise de adolescência, onde largou todas as suas atividades e pois queria viver aventuras de uma adolescente sem responsabilidades. A dança lhe salvou da depressão. Aos 17, se dividia entre balé, sapateado, dança moderna e psicologia, na PUC.
Aos 18, entrou em contato com o teatro e virou diretora de movimento no Grupo Coringa, onde fazia a preparação corporal dos atores.
Após alguns anos no Grupo, conheceu Cafi, fotógrafo 12 anos mais velho, e se apaixonou. Tiveram dois filhos: Clara, 27, coordenadora do Centro de Movimento Deborah Colker, e Miguel, 24, produtor.
Nos dez anos juntos, foi introduzida ao povo do rock. Dirigiu "Básico Instinto" para Fausto Fawcet; conduziu Fernanda Abreu em clipes. Aos 33 anos, decidiu montar a Companhia de Dança Deborah Colker.
Em 2001, Deborah ganhou o Prêmio Laurence Olivier.
Em 2009, Deborah criou e dirigiu o espetáculo Ovo, do Cirque Du Soleil, sendo a primeira mulher a realizar tal feito.
Companhia de Dança Deborah Colker
A Companhia surgiu em 1993, a partir das aulas ministradas por Deborah Colker nos salões do clube Casa do Minho. A oportunidade de estreia da companhia apareceu a partir do projeto “O Globo em Movimento” (1994), no qual Deborah fazia parte. O Grupo se apresentou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em programa duplo com o Grupo Momix.
A partir de 1997 a Petrobrás passa a ser patrocinadora exclusiva da Companhia. Esse fato se deu devido a grande repercussão do primeiro trabalho, e ainda hoje possibilita que a companhia realize grandes produções no panorama da dança mundial.
Entre as características da companhia é notável a integração entre diversas técnicas corporais contemporâneas, as quais trazem vitalidade, força, destreza e vigor à dança. A companhia busca em seus trabalhos incluir o estudo dos movimentos, dos planos verticais e horizontais, relacionar arquitetura e dança, as valências de profundidade e volume, o movimento cotidiano e o espaço.
Centro de Movimento Deborah Colker
O Centro de Movimento Deborah Colker foi criado em 2005, com a filosofia de que “através do movimento, o ser humano desenvolve seu corpo, sua inteligência, confiança e habilidade de se comunicar e se expressar”.
A escola oferece várias técnicas de movimento e possui foco na integração entre dança e outras formas de arte. Essa integração proporciona para os alunos um conhecimento fundamental para a formação de um corpo potente e criativo. O objetivo é, através da arte, e principalmente da dança, proporcionar encontros entre pessoas, desde crianças à adultos, sendo elas iniciantes ou profissionais.
Vale ressaltar que o Centro de Movimento está localizado no mesmo lugar onde funciona a Companhia de Dança Deborah Colker, desta forma, a relação entre profissionais e alunos acontece da integração de educação, formação, criatividade e experimentação, proporcionando trocas de experiências que enriquecem a vivencia na escola.
Referências
Centro de Movimento Deborah Colker. Disponível em: < http://www.cmdc.art.br/> Acesso em: 09 de ago. de 2013.
Companhia de Dança Deborah Colker. Disponível em: < http://www.ciadeborahcolker.com.br/br/> Acesso em: 10 de ago. de 2013.
SILVA, Adriana Ferreira. Deborah Colker vive auge na carreira e um enorme drama pessoal. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/serafina/1066275-deborah-colker-vive-auge-na-carreira-e-um-enorme-drama-pessoal.shtml> Acesso em: 15 de ago. de 2013.